Pensava em ti, de caminho a caminho!...
Ansiava chegar ao nosso ninho,
Para beijar-te, enfim, as mãos cansadas...
Voltava ao nosso sítio sem vizinho,
Onde fazia as minhas traquinadas,
Sem esquecer-te as preces de carinho,
Que tenho na memória, resguardadas.
Tudo passou... O tempo corre e avança,
Apenas teu amor me domina a lembrança...
Teus canteiros de flores onde estão ?
Vives no Alto Além... Estás, porém comigo,
Quero rever-te em nosso lar antigo,
Na saudade sem fim do coração!...
Antônio Serra.
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